domingo, 20 de março de 2011

Burke & Hare!

Esta é uma história real... exceto pelas partes que não são!

Hello, you guys! Sem tempo para uma introdução bem feita-- venho aqui nesta madrugada de terça para quarta-feira, após quase ter sido assaltado na volta da faculdade, para lhes falar sobre um filme muitíssimo peculiar lançado recentemente: Burke & Hare!

Primeiramente, falemos da equipe: a direção é de ninguém menos do que John Landis, um dos grandes cineastas do horror e suspense dos anos 80, diretor do clássico "Um Lobisomem Americano em Londres", fazendo aqui seu primeiro trabalho em mais de 20 anos!

No elenco, grandes personalidades: meu ídolo-mor da comédia, Simon Pegg, estrela ao lado de Andy Serkis como os dois personagens-título! Além deles, temos também Jessica Hynes Stevenson, antiga companheira de Pegg no clássico britcom" Spaced" (sobre o qual falarei detalhadamente, um dia), Tom Wilkinson, Bill Bailey, Tim Curry e até mesmo uma participação especial do mestre Christopher Lee!


Quanto à sinopse: William Burke (Pegg) e William Hare (Serkis) são dois vagabundos trambiqueiros que não conseguem emprego nenhum, e só vivem de charlatanismos. Até o dia em que um inquilino da esposa de Hare, a bela Lucky (Jessica Stevenson, aqui creditada como Jessica Hynes) morre, e cabe a eles despacharem o corpo. Sem ideia do que fazer com o cadáver do velho, eles vão à taverna encher a cara e descobrem que um médico da cidade está disposto a pagar por corpos frescos que sejam entregues a ele, para fins de dissecamento em aulas. Só para constar, ao início do filme, um carrasco nos mostra a situação atual do departamento médico da cidade: um dos maiores e mais antiquados professores-cirurgiões, o Professor Monro (Curry) conseguiu um mandado que lhe garantia exclusividade sobre todos os defuntos da cidade, o que deixou o também médico e professor de medicina Dr. Knox (Wilkinson) com o cu na mão.

EIS QUE Burke e Hare entram em contato com o Dr. Knox, e passam a servir-lhe corpos recém-mortos para suas aulas, o que lhe garantirá uma maravilhosa vantagem sobre seu nêmesis, Professor Monro. Além disso, Joseph Nicephore (Allan Dorduner), um excêntrico francês, descobre um meio de registrar permanentemente as descobertas do Dr. Knox: por meia da maravilhosa técnica da FOTOGRAFIA!
Os negócios vão muito bem obrigado, quando Burke conhece Ginny Hawkins (Isla Fisher), uma atriz amadora que planeja encenar Macbeth apenas com mulheres. Burke se apaixona por ela e promete financiar sua peça, mesmo não tendo condições para tanto (esse fato deixa uma dúvida: teria sido Burke um ancestral de Bill Gates? HAHAHA).

Além de toda essa situação, Burke e Hare são "abduzidos" por Danny McTavish e seu lacaio, Fergus, que exigem parte do lucro sobre os cadáveres. Em troca, eles não deixarão ninguém interferir no "serviço" dos dois, porém, caso algo saia contra a vontade de McTavish, ele os matará. Feito o trato, os dois William passam a matar várias pessoas na calada da noite e levar os corpos para o Dr. Knox, que progride cada vez mais em seus estudos sobre o corpo humano.


Essa é a sinopse ~básica~ que consigo tirar do filme, com alguns spoilerzinhos, mas nada demais. Fato é que essa história é baseada em fatos reais: tais crimes todos ocorreram, porém alguns nomes foram adulterados no filme, e muitos detalhes foram adicionados para se ter uma maior área para se trabalhar. Mesmo assim, aliás, até mesmo se fosse uma história fictícia, Burke & Hare funciona de uma maneira tão linda que é como se estivéssemos vendo as coisas como realmente aconteceram, com toques extras de humor negro.

Simon Pegg aqui prova definitivamente que não precisa de Nick Frost a seu lado para ser o destaque do elenco, seja nas cenas sérias, seja nas cômicas, seja nas emotivas. Mesmo que seu talento não seja aproveitado a um nível tão grande como quando os dois trabalham juntos, aqui ele consegue se destacar dos demais nesses mesmos fatores citados.

Não pesquisei muito a fundo a história original, então não sei se as cenas em que os destinos de cada personagem são contados é verídica, mas que são realmente muito fodas, isso são. Deram um jeito até de enfiar Darwin na porra toda!


Enfim, esse é Burke & Hare, definitivamente não é dos melhores filmes de 2010, mas com certeza vale assistir. Não espere pouco, não espere muito, o melhor aqui é ficar em cima do muro mesmo, pois se você não for fã do Pegg como eu sou, talvez se decepcione. E claro, não esqueça de prestar atenção nos hilários sotaques irlandeses da dupla principal, com direito a falas marcantes como HOLY SHAIT!! e coisas do tipo.

Carry on!

terça-feira, 1 de março de 2011

Discos que todo mundo deveria ouvir! (parte 1)

Hail! Venho aqui hoje para mostrar a vocês alguns discos de diversos estilos (quase todos provindos do rock 'n' roll, claro) que, em minha opinião, servem como uma "escola" para quem quer aprender a gostar de boa música. Então, vamos lá!

Pink Floyd: The Wall

Neste disco duplo conceitual, Roger Waters nos conta a história de um músico que depois de sofrer opressão por parte da mãe, dos professores e da mulher, constrói um muro dentro de si, separando-o do mundo exterior. Nem tenho muito o que falar sobre esse disco, é praticamente meu disco favoritos no mundo todo! A sonoridade, as letras, a história em si, cada detalhe... é tudo tão lindo, uma música dá continuidade à anterior com perfeita sincronia. Destacam-se: Another Brick on The Wall partes I, II e III, The Happiest Days of Our Lives, In The Flesh? e Mother no disco 1, e Comfortably Numb, Hey You, In The Flesh e Run Like Hell no disco 2.

Led Zeppelin - Led Zeppelin I

O disco de estreia de uma das mais importantes bandas da história do rock com certeza merece destaque aqui. O Led aqui mostra-se jovem, com vigor, tipo de imagem que se fixaria no próprio rock 'n' roll em si, e deixando um pouco o aspecto hippie calminho dos anos 60. Esse tipo de mudança radical na sonoridade e estilo do rock também foi ajudada pelo Black Sabbath. Os solos da guitarra de Jimmy Page, os vocais loucos de Robert Plant, o balanço de John Paul Jones e a bateria destruidora de John Bonham compoem este disco singular, indispensável para qualquer fã do verdadeiro rock 'n' roll. Destacam-se Communication Breakdown, Good Times, Bad Times, Dazed and Confused e You Shook Me.

The Ramones - The Ramones

Ah, chegamos à minha banda favorita! Embora aqui eu não mostre meu disco favorito deles, trago a sua estreia, o disco-título da banda que os fez famosos em New York em 1975! Gravado em mono, com o baixo saindo do lado esquerdo e a guitarra do lado direito, o disco contém 14 músicas que se tornariam clássicos do punk rock essencial. A abertura, com o famoso hino ramônico Blitzkrieg Bop, é de arrebentar, e assim o disco se mantem, num ritmo sempre alto e sempre enérgico. Destacam-se a já citada Blitzkrieg Bop, Beat on the Brat, 53rd & 3rd, Listen to my Heart, Today Your Love, Tomorrow The World e Judy is a Punk.

Iron Maiden - Brave New World

Muitos fãs do Maiden vão ficar putinhos por eu destacar esse álbum, e não o Powerslave ou algum outro dos anos dourados. Mas pra mim, esse cd gravado e lançado em 2000 com toda a certeza merece um destaque maior que o que possui. Foi o disco que ressuscitou o Iron Maiden, depois do buraco sem fim em que a banda se meteu com a entrada de Blaze Bayley nos vocais, lá por 1993. Aqui, além da volta de Bruce Dickinson, temos também de volta Adrian Smith, deixando o Maiden agora com três guitarras, que alternam entre si nos solos de cada música, completando-se e mostrando técnicas diferentes que se combinam em uma só! Destaques do disco: The Wicker Man, Blood Brothers, Brave New World e a linda Dream of Mirrors.

AC/DC - T.N.T.

Que se foda Back in Black: esse aqui SIM é um disco PERFEITO para conhecer a maior banda de Hard Rock da história! Lançado somente na Austrália em 1976, T.N.T. nada mais é do que uma compilação dos dois primeiros discos da banda (High Voltage e Dirty Deeds Done Dirt Cheap, e estou falando das versões australianas dos mesmos), uma espécie de coletânea com as músicas que fizeram mais sucesso até então. Fica difícil destacar faixas, já que TODAS aqui são incríveis e se tornaram clássicos. Mas, fico com Rocker, High Voltage, School Days e TNT.


Então é isso pessoal, espero que tenham curtido minha lista, e quem não conhece nada disso aqui, vá procurar agora mesmo! Fiz esse post mais com a ideia de divulgar bandas clássicas do que para realmente falar dos discos, então, mexam-se! Talvez em breve, eu ou o Guilherme façamos mais posts como esse, mas por enquanto, contentem-se com isto! (E parabéns de novo ao Jensen Ackles \o/)
Carry on!