quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cinema Expresso #1

Olá pessoal! Enquanto ainda preparo o segundo post sobre Doctor Who, vou inaugurar esta seção dedicada para postar algumas impressões que tive sobre filmes que assisti recentemente, sejam eles de sucesso ou não. Eu não vou postar a sinopse oficial de cada filme, a fim de deixar tudo mais resumido e de rápida leitura, apenas prometo não entregar spoilers. Pra não me alongar e manter tudo num passo rápido, vamos lá!

Prometheus (Ridley Scott, 2012)

Anunciado como um filme paralelo à franquia Alien iniciada pelo mesmo diretor em 1979 e dando origem a um dos mais infames trocadilhos da última década ("PROMETHEUS E NÃO CUMPRIUS"), Prometheus aborda ficção científica e existencialismo em uma época futura, com uma pequena dose de horror. A referência à franquia Alien se dá ao final do filme, portanto não irei entregar. Creio que o principal motivo deste filme ter sido tão mal recebido (principalmente na internet) foi que a grande maioria esperava ver não referências, mas um novo filme da franquia Alien, o que não é. Prometheus consegue se manter firme do começo ao fim, com ótimo elenco (destaque para a linda Noomi Rapace e para Michael Fassbender) e uma trama a princípio confusa, mas que vai sendo elucidada aos poucos. Alguns momentos tendem a ser tediosos e algumas vezes dá para notar que o filme poderia ter ido mais longe, porém como há hipótese de se tornar uma franquia, vamos aguardar. Nota: 4/5.

Hitchcock (Sacha Gervasi, 2012)

Neste quase biográfico filme sobre a criação, desenvolvimento e estreia do clássico Psicose, de 1960, acompanhamos tudo o que se passava na vida do mestre Alfred Hitchcock, interpretado brilhantemente por Anthony Hopkins, sob pesada maquiagem. O elenco também conta com Helen Mirren, Scarlett Johansson, Kurtwood Smith e Jessica Biel. Confesso que nunca realmente parei para apreciar a obra de Hitchcock, porém o filme motiva e muito pessoas como eu a se interessar mais e procurar conhecer os filmes de mais sucesso dele, o que certamente farei. O filme possui as doses exatas de drama e humor negro, atendo-se a mostrar detalhes da vida de Hitchcock e inclusive contando com participações do maníaco Ed Gein. Nota: 4/5.

Django Livre (Django Unchained, Quentin Tarantino, 2012)

Tarantino volta ainda mais ao passado depois de passar pelos anos 70 em À Prova de Morte e pela Segunda Guerra em Bastardos Inglórios. Porém, aqui, creio que ele confundiu-se: o que eu vi foi um ótimo filme sobre vingança, violência e crueldade, porém foram poucos os momentos "Tarantinescos" do filme. Antes eu costumava considerar Jackie Brown o filme menos característico de sua filmografia, mas Django Livre infelizmente tomou este posto. O filme é muito bom, isso é inegável, mas não possui quase nada do estilo marcado do diretor, parecendo, inclusive, um filme feito por algum fã dele. Nota: 3/5.

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey, Peter Jackson, 2012)

Como foi bom estar de volta à Terra-Média! Ao contrário do que muitos me disseram antes que eu pudesse assistir, O Hobbit não é um filme infantil, apenas possui aspectos que não são tão adultos ou desenvolvidos com tanta maturidade quanto outras obras atuais, afinal é um filme de aventura e fantasia. Claro, o filme por vezes alonga-se demais, já que é apenas um livro sendo adaptado em três filmes de 3 horas cada, mas vou confiar em Peter Jackson mais uma vez, já que ele fez um trabalho perfeito em O Senhor dos Anéis. Nota: 5/5.

Terror em Silent Hill 2 - Revelação (Silent Hill: Revelation 3D, Michael J. Bassett, 2012)

Confesso que eu estava com uma grande expectativa para ver esta produção, segunda na série de adaptações cinematográficas de uma das maiores sagas de horror dos video-games. O tombo foi enorme: não só a continuação é inferior à anterior como falha miseravelmente em todos os aspectos. A história que não prende a atenção, a atuação pífia de Adelaide Clemens como Heather Mason ofuscando o talento desperdiçado de Sean Bean e Malcolm McDowell (que convenhamos, de uns anos pra cá tem jogado a carreira na privada), até os efeitos digitais, que não costumo considerar como ponto de avaliação, são inferiores ao primeiro filme, que foi lançado há quase sete anos. Extremamente decepcionante e com um clímax que não dura nem 5 minutos, Silent Hill 2 não precisava ter sido realizado, ficando no mesmo nível da franquia Resident Evil de Paul Anderson. Nota: 1/5.

007 - Operação Skyfall (Skyfall, Sam Mendes, 2012)

Comemorando o 50º aniversário do espião mais conhecido de todos os tempos, temos Skyfall, um brilhante filme que remete à época de Sean Connery no papel. Atuações impecáveis de Judi Dench, Javier Bardem, Ralph Fiennes e claro, o atual James Bond Daniel Craig. Não há muito o que se falar sem soltar um spoiler desavisado, apenas digo que mesmo não conhecendo muito da saga de Bond eu fiquei completamente louco ao final do filme. Destaque para a música-tema do filme cantada por Adele, indicada ao Oscar desse ano. Nota: 5/5.

Silent Night (Steven C. Miller, 2012)

Remake de uma produção B de 1984 que deu origem a uma saga bastante irregular (Silent Night, Bloody Night, que no Brasil teve um título diferente para cada filme da franquia), esse aqui não consegue ter nada de bom além da violência gráfica. Não possui nem uma ligação com o original, além do fato de o assassino utilizar uma fantasia de Papai Noel - e as semelhanças param por aí. Pra variar, temos Malcolm McDowell aqui também, porém atuando de forma muito mais irônica e sarcástica, como que debochando da própria carreira decadente. A única cena à parte das mortes realmente interessante é uma pequena menção à famosa cena do "Garbage day" do segundo filme da franquia antiga, que virou um viral bastante conhecido no YouTube. Por fim, dispensável. Nota: 2/5

Enfim, esses foram os filmes escolhidos para a primeira edição desta nova seção do blog. Vejo vocês no próximo post!