segunda-feira, 13 de julho de 2009

13 de Julho - Dia Internacional do Rock n' Roll \,,/


Iae bugrada, firmeza? \o\

Minha primera postagem aqui, justamente falando sobre a coisa de maior importância e que mais me influencia na minha vida: o Rock n' Roll!
Hoje é comemorado o dia internacional desse incrível e revolucionário estilo musical, mas como bons rockers, devemos cultuá-lo e ouvi-lo todos os dias ^^
Mas como eu não tenho nada decente pra postar aqui, resolvi colocar um conto que meu amigo Jonas escreveu, LEIAM, é realmente FANTÁSTICO!

Era uma vez, um rapaz chamado Rock'n'Roll. Um estilo musical que derivava do Blues, e se misturava a elementos do Country, Jazz, etc. Ele morava em um apartamento de um condomínio, e era vizinho de um ser um pouco mais velho, que você pode chamar de, Sistema, Capitalismo, Sistema Capitalista, Ganancia, Indústria Fonográfica, Materialismo, Deus da Caretice, etc... No filme "Escola de Rock", este "ser" foi chamado de "O Cara", logo, será esta a nomenclatura que usaremos neste texto.
O Cara, não era apenas um simples vizinho do nosso amigo Rock'n'Roll, mas o síndico do condomínio. Um cara aparentemente cheio de ética, que ia à igreja, preservava os valores que considerava serem bons, e passava o domingo fechado em seu apartamento, vestindo suéteres beges ou quadriculados, feitos por sua mãe, e lendo alguns jornais; mas conservava em seu interior uma certa ganancia materialista (que ele tentava não deixar transparecer, pois contrariava boa parte dos valores que ele pregava).
Já o Rock'n'Roll, era um rapaz um pouco mais dinâmico, despojado, as vezes inconsequente, que queria viver aquela liberdade que, segundo algumas pessoas, todos tinham direito. Por isso, causava um certo incomodo ao Cara.
O tempo foi passando, e ambos, sempre morando no mesmo condomínio, foram crescendo. O Rock'n'Roll teve alguns filhos( O Metal, o Punk, o Hard Rock, entre outros), viu alguns amigos morrendo de overdose, evoluiu a sua música, e conquistou uma boa popularidade com os outros moradores do condomínio. Já o Cara deixou sua ganancia materialista se sobrepor aos seus valores éticos, esqueceu um pouco das caretices, aprendeu a usar a estratégia, e consolidou o seu poder sobre o condomínio.
Junto com tudo isso, cresceu a rixa entre os dois. O Cara considerava o Rock'n'Roll imoral porque tinha atitudes inconsequentes, desvirginava algumas mocinhas de família, alguns de seus filhos não tomavam banho, eram ateus ou não aceitavam o que lhes era imposto. O Rock'n'Roll não gostava do Cara, pois o considerava frio, ganancioso e desumano. Então o Rock'n'Roll e seus filhos, em algumas de suas músicas, cantavam letras de desprezo ao Cara, e, sendo o Rock'n'Rolll um ser popular, essas mensagens atingiram um bom público.
Mas não pensem que o Cara não se preocupava com isso. Como síndico, era importante que ele tivesse uma boa imagem, e, vendo como a música atingia o pensamento dos outros moradores do condomínio resolveu criar algo que chamaremos de Modinha(s).
As Modinhas nada mais são do que maneiras do Cara tentar influenciar os outros moradores do condomínio a lhe seguirem , e talvez, ainda lucrar com isso. Nas Modinhas, o Cara busca passar aos ouvintes mensagens que os deixem acomodados em suas casas, ou ainda, que busquem estagnar seus intelectos; e isso não é difícil. É só falar de bunda, sexo, amor, chifres, ou qualquer assunto relacionado a isso.
Surgiram coisas como, Spice Girls, Back Street Boys, bandas de pagode, etc, e com isso, o Cara conseguiu novamente um bom número de seguidores.
Naqueles tempos, as pessoas, principalmente os jovens (mais suscetíveis às lavagens cerebrais promovidas pelas modinhas) se tornavam cada vez mais fanáticos por música (ou "música"); e isto permitiu que o Cara pudesse agora tirar uma boa grana vendendo seu som.
Então, numa bela manhã, em que as vacas acasalavam, nos galhos das árvores, e os passarinhos pastavam felizes, aconteceu uma reviravolta. Surgiu algo chamado Pirataria. O Cara sentiu um frio na barriga, e viu que a coisa era mais feia do que imaginava quando percebeu que o lucro que ele tirava em cima das modinhas estava caindo, caindo e caindo. Mas percebeu que o publico do rock estava fiel, firme na paçoca. Raios! O que o Rock tem que eu não tenho?
O Cara, sempre oportunista, resolveu aplicar a sua estratégia e esperou um dos bisnetos do rock na saída da escola, lhe ofereceu algumas balinhas e meia dúzia de pirulitos, o levou para casa (não sei se fez sexo com ele ou não, mas não vem ao caso), o criou, investiu nele, o levou para as emissoras de rádio e televisão, e pagou um jabá para que elas tocassem algumas músicas do garotinho.
Agora, o Cara possuía algo parecido com o Rock'n'Roll. Algo que herdou um pouco Punk, um pouco do Pop-Rock (que já era meio desvirtuado) e o que esse "Frankenstein" não pode herdar do resto da família, resolveu copiar. Esse algo começou a cantar letras que falavam de amor, desilusões, ou outras temas que qualquer pré-adolescente com Q.I. igual ao de um pepino poderia entender e se identificar. Nasceu o EMOCORE. E, sabe, os pré-adolescentes são o futuro da nação, e estes pré adolescentes cresceram, permitindo ao Cara, manter o controle sobre as mentes de boa fatia de uma geração inteira, continuando a lucrar com a música. Fez isso tão bem, que os moradores mais recentes do condomínio se quer conseguem diferenciar a música do Cara da música do Rock'n'Roll...
Felizmente, essa história ainda não teve fim!


MÚSICA É ARTE, NÃO MERCADORIA!

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